quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A vida das abelhas


Em janeiro de 2019, uma investigação revelou que, o uso de agrotóxicos (fipronil) pode ter causado a morte  (50 milhões a 500 milhões) de abelhas.










 

sábado, 28 de março de 2020

Roma (Ilustração e fotografia)

Ilustração


Fotografia
Abertura: 25,0
Exposição: 3,2 s
Iso: 100





Fotografia
Abertura: 10,0
Exposição: 25 s
Iso: 100







Ilustração


Longe de imaginar, que algumas semanas depois aquelas ruas estariam praticamente vazias, por ironia do destino, ou simplesmente ironia da minha conta bancária, fiquei instalado no Hotel Corona, o mais barato na altura da reserva.




Esta viagem, contou com o apoio do Mercado das Viagens de Viseu.





segunda-feira, 16 de março de 2020

Comam maças

Tendo em conta o que estamos a viver neste momento, talvez o mais sensato seja ficar em casa, ou fazer de conta que estamos através das redes sociais. Porém, existem mais perguntas que respostas.

Porque é que, os nossos representantes ainda não declararam quarentena obrigatória? Ao invés de nos incentivarem a ficar em casa.

Porque , não congelam todos os impostos, rendas e qualquer tipo de pagamento?

Porque , nos incentivam ao isolamento social, a fechar temporariamente os nossos postos de trabalho?

Quem é que vai pagar as rendas, os salários dos funcionários e qualquer outro tipo de pagamento, a que temos que nos sujeitar mensalmente? Mantendo o posto de trabalho encerrado.

Porque é que , agora batemos palmas aos profissionais de saúde?

Porque não batemos palmas, a todos os que criticaram as greves realizadas pelos profissionais de saúde, realizadas há alguns meses atrás? Greves, com o intuito de melhorar as condições de trabalho na área da saúde e garantir o melhor funcionamento possível.

Porque, desconfiamos dos números de infectados apresentados todos os dias?

Porque é que, vivemos num mundo à margem da desconfiança?

Porque é que tudo gira em torno da economia?


Quem é que é o vírus? Nós ou o vírus?

Contudo, talvez o mais sensato seja, ficar em casa.



Em 1968, Garret Hardin publicou na revista Science, "A tragédia dos comuns".
A "Tragédia" de Hardin começa por alertar que, agir apenas em prol do desenvolvimento técnico poderá não ser a solução, existem valores humanos, valores que exigem muito mais do que o desenvolvimento técnico.
Talvez o período que estamos prestes a viver, nos permita reflectir um pouco. E entender que as bases essenciais à sobrevivência de uma sociedade, não são apenas produtos tecnológicos. Mas não me interpretem mal, não quero com isto dizer que a tecnologia não é importante, mas talvez dizer, que nos deveríamos tornar um pouco mais peripatéticos. Não no sentido Aristotélico, ou de seguir Aristóteles ou qualquer outro, mas sim de acalmarmos um bocadinho.

Numa época onde o tempo é medido em segundos, ao contrário do que acontecia antes da revolução industrial. A minha sugestão é, comam maças.



Guardem as sementes. 

Podem plantar as sementes  num vaso com terra e borrifar a terra com água. Agora esperam que alguma coisa aconteça 

Ou então, coloquem as sementes num guardanapo, envolvam o guardanapo nas sementes,  borrifem o guardanapo com água e coloquem-no por fim, dentro de um copo. De seguida, devem colocar o copo no frigorífico.  Agora esperam que alguma coisa aconteça, dois meses deve ser o suficiente para começarem a ver vida surgir. Agora o tempo é medido em estações. 






quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Van Gogh a conduzir um Land Rover



No dia 30 de março de 1853, nasce em  Zundert (Holanda), um daqueles que viria a ser reconhecido como um dos artistas mais importantes de sempre.
Filho de Theodorus e de Cornélia, Vincent nasceu precisamente um ano depois do seu irmão Vincent. Porém este irmão mais velho não sobreviveu ao parto, talvez daí terem atribuído o mesmo nome.  Ao crescer com o estigma de ter o mesmo nome que o falecido irmão e de se deparar com o seu nome na lápide, sempre que a família visitava o cemitério. Começa a desenvolver-se na personalidade de Vincent Van Gogh, um comportamento que o diferenciava.  
Cornélia também tinha uma veia artística, o que acabou por influenciar o filho. Entretanto, em Haia, um tio de Van Gogh era visto como um próspero negociante de arte e sócio da Galeria Goupil, com sede em Paris. Aos 16 anos, Vincent começa a trabalhar no escritório desta galeria em Haia. No ano de 1873, foi transferido para o escritório de Londres, o que acabou por resultar em desastre, pois apaixonou-se pela filha do senhorio.
A paixão teve um impacto significativo de tal ordem no seu comportamento, que influenciou o rendimento no trabalho. Ao ser demitido, Van Gogh desloca-se pela primeira vez a Paris. Ainda a recuperar do desgosto de Londres, Van Gogh passa a maior parte do tempo recolhido em casa.
Em 1876, volta novamente para Inglaterra, desta vez como assistente numa escola. Meses mais tarde, é lhe confiada a função de cobrar as taxas escolares em atraso nas zonas mais pobres de Londres.  Ao desempenhar esta função, Vincent vê a realidade e as dificuldades existentes numa sociedade.  Após este choque emocional, demitiu-se da função.
Tudo isto afeta piedosamente a alma de Vincent, a religião torna-se o ponto de fuga e aos 25 anos de vida, Van Gogh muda-se para o sul da Bélgica desta vez como missionário evangélico.
Porém, a miséria encontrada na região sul da Bélgica era ainda maior, que aquela presenciada anteriormente na cidade de Londres. A entrega à função de missionário foi de tal ordem exagerada que era habitual Van Gogh passar fome, uma fome a caminho de uma grave crise existencial.
A arte  ajudou Van Gogh a emergir novamente, talvez tenha sido a partir deste momento que, o génio inerente a Van Gogh tenha começado a dar os seus frutos, um génio proveniente de genuinidade, capaz de se abstrair dos cânones artísticos  e trazer ao mundo a sua própria  visão do mundo. Um mundo onde é impossível viver à frente do seu tempo, por diversas razões como a física ou a nossa capacidade cerebral, ou só simplesmente pela natureza das coisas, porém o que torna ou tornou algumas pessoas diferentes foi e é, a sua capacidade de ser genuíno naquilo que fazem ou são. Apesar de eu não saber quase nada sobre Vincent Van Gogh gosto de pensar que, se existiu alguém com essa capacidade, Van Gogh foi sem dúvida uma dessas pessoas.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Feira


Assim como quem não quer a coisa, venho aqui dizer que estão para venda, algumas das ilustrações que realizei da cidade de Mangualde ( formato impressão).  Interessados podem enviar e-mail para: danielbarreirosarte@hotmail.com

sábado, 29 de junho de 2019

Desenha o futuro



















Ainda em âmbito académico tive que, idealizar e desenvolver a elaboração de um cartaz, optei por uma propaganda institucional. Inspirado nas palavras da minha Professora: 
"É importante acrescentarem valor ao mundo"
Ao recuar a um passado não muito distante, viajei com as minhas memórias até ao dia 15 de outubro de 2017. Um dia fatídico e que dificilmente irá sair da memória dos portugueses, principalmente dos que viveram a tragédia que assombrou o centro do país. Os incêndios.
Recordo-me desse dia, ou melhor dizendo - dessa noite, como algo de muito estranho.
O país atravessava um período de seca extrema, durante 5 a 6 meses ninguém sentiu aquele nostálgico e maravilhoso cheiro a terra molhada.
Era Domingo e os especialistas em meteorologia previam chuva, algo que animava as pessoas. Porém, esse dia acordou com uma sombra que pairava sobre o ar, um incêndio na zona de Gouveia e Seia, mesmo na encosta da Serra da Estrela era o fantasma do dia.
As concentrações de dióxido de carbono existentes na atmosfera talvez tenham dissipado ou afastado as possibilidades de chuva, como os especialistas previam.
Não choveu. A seca continuou. A floresta era pólvora.
O dia continuou com o incêndio ao longe, quando a noite se aproximou o longe transformou-se em perto, e em poucos minutos o perto passou a ser aqui mesmo ao lado.
Uma tempestade tropical que assolou a costa portuguesa trouxe com ela ventos fortes, sendo um dos principais aliados de um incêndio, esses malditos ventos surgiram como se de catalisadores tratassem. Nunca tinha visto tal coisa, em poucos segundos o incêndio que estava a vários metros, já estava ao nosso lado. Ouviam-se gritos e explosões e viam-se ainda fagulhas a cair de todo o lado, quando falo em fagulhas, falo também de lascas de madeira a arder, o ar era irrespirável.
A segunda-feira nunca começou, porque aquela noite de domingo nunca tinha acabado. Como poderia começar se ninguém ou quase ninguém tinha desfeito os lençóis das suas camas, para descansar?  As pessoas estavam estranhas, não falavam muito. O habitual - “Bom dia Alegria”, da parte de algumas pessoas não se ouviu, cabisbaixas e introspectivas é a descrição das pessoas nesse dia. 
Após recuar no tempo através das minhas memórias, idealizei finalmente o tema do meu cartaz. Algo que se relacionasse com os incêndios ou com a desflorestação.
Após a escolha do tema, foi o momento de conceber o conceito da fotografia ou ilustração, e como não consegui optar por nenhum em específico, escolhi misturar os dois. 
Um conceito artístico recente, apareceu na Bélgica há poucos anos. Ben Heine trouxe até nós aquilo que ele intitulou de “Pencil vs Camera”. Um conceito simples, mas muito interessante. Consiste em desenhar algo num papel e posteriormente completar com uma fotografia.






O artista Ben Heine tem por hábito contrastar e saturar as fotografias , por vezes aplica nos seus trabalhos HDR (High Definition Resolution), reforçando as cores, as linhas e os detalhes. Tendo em conta a temática que eu escolhi, apostar numa fotografia saturada ou colorida seria algo que não encaixava muito bem, e acabaria por dar uma visão irónica do tema, quando na verdade o meu objetivo seria apelar as pessoas a uma causa relacionada com os incêndios ou com a floresta.
Escolher o local da fotografia, foi outro dilema. Desenhei na minha cabeça um local escuro, com árvores em fila e que ainda fosse visível sinais da catástrofe ocorrida a 15 de outubro. A importância das árvores em fila deve-se ao facto de criar linhas de força em direção ao desenho que futuramente iria criar.
Após uma procura aleatória e o ponteiro da gasolina ter descido um pouco, lá consegui encontrar um local ao meu agrado. As árvores ainda tinham um aspeto queimado, embora devido às chuvas mais recentes, o solo já estivesse coberto de erva verde (nada que o Photoshop não resolva), decidi então tirar a máquina fotográfica da mala e começar a disparar.
Aponta para ali, desfoca ali, panning em profundidade, desfoca aqui, aumenta a isometria, diminui a isometria, foram os meus pensamentos até conseguir tirar uma fotografia, que fosse do meu agrado.


quarta-feira, 22 de maio de 2019

Retro Racing &CO


Já estão disponíveis para venda estas ilustrações , desenvolvidas unicamente para a Retro Racing & Co.

O link de acesso é este : https://retroracingnco.com/ 
Aproveitem e vejam o resto do material, elaborado com um design único e específico para todos os amantes a sério de automóveis, num estilo retro/vintage aliado a uma simplicidade moderna.





quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Coisas que estão por acontecer.

O que acontece quando a Cidade Suja chega ao fim, e o sonho nos bate à porta a meio da noite ?
Coisas que estão por acontecer...